domingo, novembro 01, 2009

Apostas


Nunca fui muito dada a apostas, para mim era parvoíce, além de que sempre pensei que a probabilidade de eu ganhar essas ditas seria muito reduzida.

No entanto, contigo, foi diferente. Primeiro já dizia “eu até apostava, mas já sabes que nunca aposto nada”.

Depois ao longo do tempo, foram surgindo desafios, parolices também, e lá começamos com as nossas apostazitas.

A de hoje* foi a maior. Apesar de o prémio ser igualmente bom para o perdedor e para o vencedor, o que eu queria mesmo era poder esfregar-te na cara vezes sem conta: “looooser!!!”, e já brincava com isso.

Quando me propuseste este desafio, eu pensei logo: está no papo! Não tinha a menor dúvida de que iria ganhar, estava apostado, estava ganho.

E pronto ganhei. Ganhei, mas tu nem me deste hipótese, não deu pica, rendestes logo a mim…

Mas a minha vontade não é de te esfregar na cara a minha vitória, muito pelo contrário, porque tu foste demasiado querido, demasiado doce, demasiado perfeito na tua rendição (e também demasiado desesperado).



* não hoje, mas no dia em que escrevi o texto.

2 comentários:

Uma Croma disse...

Desde que não apostem nada sobre mim, estão à vontade ^^,

Anónimo disse...

eu nem digo nada sobre isso! perdes quando quiser